Em quase três décadas no Brasil (1980 – 2007), 500 mil pessoas contraíram a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), desde montante 200 mil morreram. Hoje, no Dia Mundial contra a Aids, estudos apontando números alarmantes da disseminação da doença aparece em todos os noticiários e ganha até os programas de entretenimentos.
Algo impressiona além dos números, a condição vivida pelos portadores soropositivos, principalmente as mulheres. A condição de pertencer a uma estatística reduzida de vida – é o que a maioria das pessoas pensa quando fala em Aids- faz, em geral, as expectativas, sonhos e planos se evaporarem. Exilam-se em si, se condenando a perdas maiores que as provenientes do vírus.
O número de casos de Aids entre mulheres tem aumentado como mostra os estudos. De acordo com o Ministério da saúde, a taxa de incidência para cada 100 mil mulheres saltou de 9,3, em 1996, para 14,2, em 2005. Entretanto, não significa que as mulheres estejam mais promiscuas. Segundo levantamentos feitos por Organizações Não Governamentais (Ongs), como a Hora Extra mostra que as mulheres ainda não tomam a postura de cobrar o uso do preservativo na hora do sexo.
Com esta ação, percebe-se que as mulheres continuam submissas, aprisionadas ao sistema machista operante, principalmente as casadas. Confiam ou se deixam confiar em seus maridos, colocando em risco sua saúde, sua vida. Na maioria dos casos, o marido mesmo sabendo da doença não fala para a esposa, tirando dela a chance de tratar-se. Por Amor? ! Por egoísmo?! Talvez .
Ainda quando descobre em fase já adianta tem que enfrentar o preconceito aniquilante dos amigos, colegas de trabalhos, vizinhos, familiares... E claro enfrentar a dor da traição sozinha. Só Jesus Cristo para consolar os corações destas mulheres. Mas a alma de mulher não se deixa vencer por Aids, bofetadas, pressões psicológicas, abandono... Sempre se refazem com fé e amor pela vida. Podem até se auto-exilarem, entretanto, sabem que são abençoadas e lutam até o fim por dia melhores.
*mulheres não deixem de garantir a sua segurança por amor, convença seu amado que é melhor para os dois.
1 comentários:
Primeira parte o homem que não conta para companheira que tem AIDS pode ser tudo: egoísmo, traição, falsidade, mas amor está longe de ser, pois o amor é resultado do querer bem.
Porém dá para entender que na maioria dos lares e pela cultura existente, raramente uma esposa vai cobrar do marido o uso ou alguma garantia na hora da relação, pois para ela está certo de que entre ambos existem confiança e respeito.
É preciso uma reestruturação de idéia, uma nova formação de valores que mostre tanto as mulheres e aos homens o mal e cuidado preventivos no combate ao vírus, e que mesmo casado tem que obter.
Um texto de benéfico, mas uma vez parabéns, gosto da maneira que escreve.
Beijos
Postar um comentário