Vidente teria anunciado a morte de Dilma Rousseff

Texto Luciana Vidal e Vanuza Borges- publicado na revista semanal UAU! do jornal Tribuna do Norte

Corre pela internet, tão rápido como o vento, uma suposta profecia catastrófica atribuída à vidente mineira Neyla Alckmin, falecida há mais de dez anos, cujos termos insinuam a morte da presidente eleita Dilma Rousseff logo após a posse, seguida por um período de caos para o Brasil. O texto, sem assinatura e indicação de origem, seria parte de um manuscrito deixado pela sensitiva.


Segundo consta, Neyla Alckmin aparecia com frequência na televisão e nas revistas para fazer previsões, especialmente no período eleitoral. Morava na Cidade de Conceição do Rio Verde, próximo a São Lourenço, no Sul de Minas Gerais.


A favor dela conta-se que foi conselheira de Juscelino Kubitschek e de Tancredo Neves. Segundo reportagem publicada no jornal “O Estado de S.Paulo”, edição de 19 de junho de 2008, foi Neyla quem apontou para o empresário Eike Batista os principais pontos da Bacia de Campos para exploração. Chegou a produzir um mapa indicando locais de reservas - cuidadosamente guardado por Eike, que segue à risca a exploração.


Em outra reportagem, publicada pela revista “Isto É Gente” em 3 de junho de 2002, a psicóloga Milú Villela, maior acionista individual do conglomerado Itaú e presidente do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, revela que a mesma vidente foi quem indicou onde estavam o avião e os corpos de seu único irmão, Alfredo Egydio Arruda Villela, e sua mulher, Maria Silvia. Ambos morreram em acidente aéreo corrido no ano de 1982, em Paraty, no Rio de Janeiro. “O pequeno avião que era dele bateu no pico do Frade. Ninguém achava o avião. Nós só achamos através de uma vidente, a Neyla Alckmin, quatro dias após o desastre”, disse Milú à publicação.


Contra a vidente pesam previsões que não se confirmaram, como a descoberta da planta brasileira que curaria a Aids e a eleição de Afif Domingos para presidente em 1989.


O QUE DIZ A SUPOSTA PROFECIA


“A filha distante de vermelho e sem amor pela nossa terra se elegerá graças aos votos de Minas Gerais. Tomará posse usando vermelho, mesmo diante da enorme tragédia que acontecerá pouco antes no Brasil, ofendendo aqueles que prezam o luto. Haverá apenas um lenço branco. Um governo triste e sombrio, porem breve, se iniciará sob o signo da tragédia das pedras. Governará ate o dia da grande festa dos soldados, de onde sairá para o hospital. A doença invisível que lhe corrói as entranhas mostrará sua força como nunca antes visto. Lutará e receberá medicação dos americanos que despreza. Sua agonia será forte e intensa. O Turco Branco tentará inutilmente se mostrar contrito e respeitoso, mas conspirará na grande casa branca perto do lago, ajudado pelo homem dos cabelos negros que foi falso amigo de Tancredo. Serão dias e noites de traição e disputas espúrias e de agonia no grande hospital dos patrícios. O Brasil sofrerá com os conchavos e a incerteza. Virão dias de medo e ameaças. Nunca foi amada e o povo acompanhará sua agonia distante. Não terá povo no seu funeral próximo ao carnaval.”


Quem foi Neyla Alckmin


Por VANUZA BORGES

Neyla Alckmin nasceu no dia 24 de junho de 1929, em Conceição do Rio Verde, Sul de Minas Gerais, município onde ainda residem seus familiares e amigos. Na cidade, com pouco mais de 13 mil habitantes, é difícil encontrar alguém que não conheceu ou pelo menos ouviu falar da famosa vidente


A reportagem da UAU! fez vários telefonemas, na tentativa de localizar algum parente que pudesse descrever a biografia da sensitiva e confirmar a veracidade da profecia. Após algumas tentativas, conseguimos falar com uma sobrinha de Neyla, que preferiu não se identificar. Ela garantiu que a tia era muito procurada por políticos e artistas de renome nacional, mas negou que tenha deixado qualquer profecia relacionada à presidente eleita Dilma Rousseff.


MENTIRA -  A Filha de criação Marcilene Gonçalves Chaib, 43 anos, operadora de caixa de uma agência bancária no município de Varginha, conta que morou durante 15 anos com Neyla Alckmin. Neste período também trabalhou como sua secretária. Sobre a suposta profecia, ela é categórica ao afirmar que tudo não passa de boato. “Neyla deixou alguns escritos, mas essa carta é mentirosa. Usa termos que ela não usava, como ‘Turco Branco’. Isso não é coisa dela. Jamais falaria também que alguém iria morrer”, garante.


Marcilene afirma que Neyla Alckmin sequer chegou a conhecer Dilma Rousseff. “Isso só pode ser coisa da oposição”, qualifica a operadora.  Ela confirma, no entanto, que a vidente era amiga e confidente de Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves. Desenhou um mapa com as reservas de minérios ao empresário Eike Batista. Também indicou a Milú Villela, maior acionista do grupo Itaú e presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde o avião havia caído com seu irmão e sua cunhada, em 1982. Marcilene afirma que após esse episódio, as duas ficaram amigas. “Antes de morrer, Neyla conversou com Milú e pediu um emprego para mim. Ela atendeu ao pedido e até hoje trabalho em uma agência do grupo,” assegura.

Sensitiva morreu aos 67 anos,vítima de câncer de mama
Marcilene Gonçalves Chaib, 43 anos, ex-secretária de Neyla Alckmin, esclarece que a amiga não morreu em 2000, como consta na internet, mas em 3 de setembro de 1996, aos 67 anos, vítima de câncer de mama. Ainda conforme ela, a vidente descobriu o ‘dom’ aos 3 anos de idade, ao prever a morte do avô.
Ainda conforme Marcilene, Neyla estudou Psicologia e se especializou em Parapsicologia. Casou-se muito jovem com o cartorário Clélio Capistrano Alckmin, falecido em 1995. A união durou pouco, segundo a ex-secretária. Entretanto, do enlace matrimonial nasceu Marco Aurélio, em 1951; Nélio, em 1952, que faleceu em 1996,  em  decorrência de sequelas de um acidente automobilístico sofrido em 1977; e Litz Donny, em 1956. O caçula, mais conhecido como Litz, ainda mora em Conceição do Rio Verde, enquanto Marco Aurélio vive em São Paulo.

Para assessoria de Dilma, é mais uma “baixaria da oposição”


Procurada pela reportagem da UAU!, a assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) classifica a profecia atribuída à vidente mineira Neyla Alckmin como “mais uma baixaria”.


Ainda conforme a assessoria, a carta faz parte da “central de boatos, criada pela oposição durante a campanha presidencial, com a finalidade de deturpar a imagem de Dilma”.

A VITÓRIA - Dilma tem 62 anos e é a primeira mulher eleita para ocupar a presidência da República na história do Brasil, com 56% dos votos. O vice-presidente eleito é Michel Temer (PMDB-SP), 69, presidente da Câmara dos Deputados.


Em Minas Gerais, sua terra natal, Dilma venceu o segundo turno com 58,45% dos votos válidos. A data da posse está marcada para 1º de janeiro de 2011.


A DOENÇA - Em 2009, foi diagnosticado que Dilma tinha um linfoma, grave tipo de câncer no sangue. A doença é considerada a quinta causa de morte em pacientes oncológicos, atrás apenas do câncer de próstata, mama e tubo digestivo. A petista realizou cirurgia para retirada de tumor e passou por tratamento quimioterápico e radioterápico. No final de setembro deste ano, os médicos anunciaram que ela estava livre de qualquer evidência da doença.

“Carta não tem nada de profecia”, diz monsenhor

Para o monsenhor Roberto Carrara, 71 anos, da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, de Apucarana, a carta atribuída a Neyla Alckmin não tem nada de profecia. “Existe no ser humano a capacidade sensitiva. Em alguns casos, as pessoas, de forma inconsciente, conseguem mover objetos de lugar e até sentir a morte de um ente querido. Isso a parapsicologia explica”, afirma o religioso. No entanto, segundo ele, não conseguem prever o futuro.
De acordo com Carrara, profetas falam em nome de alguém. “Os profetas da Bíblia falaram em nome de Deus. Não só anunciaram o futuro como também avisaram que algo estava errado, alertando para a mudança”, explica. Ainda segundo Carrara, não haverá novos profetas. “Tudo que Deus tinha para dizer já foi dito através de seus profetas e está escrito na Bíblia. As profecias se encerraram com o nascimento de Jesus Cristo”, avalia o monsenhor.
Sobre o futuro, o religioso confirma o ditado popular ‘que a Deus pertence’, mas salienta que as ações diárias moldam os caminhos.

As visões, segundo a doutrina espírita
Tânia Assunção Caldeira, 39 anos, secretária do Grupo Espírita Mensageiros da Paz, de Apucarana, explica que a doutrina espírita “não estuda correntes que invadem a internet”, como a suposta profecia de Neyla Alckmin. “As revelações existem, mas acontecem de forma natural, sempre uma finalidade nobre em prol da humanidade e não de alguém específico, ou de levar ao desequilíbrio”, afirma.


De acordo com Tânia, as manifestações também não poupam ninguém do trabalho. “Um cientista trabalha anos a fio até a descoberta de uma vacina. Não é algo que se consegue simplesmente meditando. Em todos os tempos sempre haverá os enviados que trarão progresso à humanidade”, considera.


A secretária do Mensageiros da Paz explica que, se a profecia fosse verdadeira, não teria sido feita por um espírito sério e sim brincalhão, com a finalidade única de causar perplexidade nas pessoas.


Nostradamus e as tragédias modernas


No decorrer da História, houve centenas de profetas notáveis. Seguindo as tragédias modernas, um nome se destaca: Michel de Notre-Dame, mais conhecido como Nostradamus (versão em latim).


Nasceu em 14 de dezembro de 1503, em Saint-Rémy-de-Provence, no sul da França, e ficou famoso pela suposta capacidade de vidência. Sua obra mais conhecida, “As Profecias”, foi publicada em 1555 e é composta por uma coleção de versos que, segundo estudiosos, trazem previsões codificadas do futuro.

Diz a lenda que o alquimista, astrólogo e médico tinha as visões em seu quarto, numa bacia de água. A ele são atribuídas previsões sobre o surgimento do nazismo, a ascensão de Hitler ao poder e a Segunda Guerra Mundial, o assassinato do presidente americano John Kennedy, o surgimento da Al-Qaeda de Osama bin Laden e o ataque às torres gêmeas do World Trade Center de Nova York, em setembro de 2001.


Em 1º de julho de 1566, Nostradamus supostamente previu a sua própria morte, dizendo ao seu secretário Jean de Chavigny: "Você não me achará vivo ao amanhecer". No dia seguinte, ele foi encontrado morto próximo de sua cama.



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Flores para encher os olhos

 Flores sempre encantam

Algumas fotografias feitas por Deborah Ling me impressionam nesta manhã de quinta-feira. Confiram a sensibilidade desta americana.









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Sonho interrompido

A interrupção da gravidez é um momento traumático e angustiante para as mulheres que sonham em ser mãe. Recentemente, a cantora Lilly Allen, grávida de seis meses, perdeu seu bebê, provavelmente por uma infecção viral, segundo o jornal britânico Daily Mail. É a segunda gestação interrompida da artista.

Este episódio traz à tona o drama do aborto espontâneo. “Toda mulher, quando fica grávida, tem 20% de chance de perder o bebê durante os três primeiros meses”, avisa o ginecologista de Apucarana, Ribamar Maroneze, 35 anos.

Quando ocorre o abortamento, o primeiro sentimento é de culpa. Depois vem a necessidade de saber a causa, diz o especialista. Entretanto, segundo o ginecologista, são as alterações cromossômicas as responsáveis por 80% dos casos de abortos. “Quando acontecem erros genéticos graves incompatíveis com a vida, o organismo acaba rejeitando”, afirma o médico.

De acordo com ele, as anomalias cromossômicas não têm relação com óvulo ou espermatozóide defeituoso. “A formação humana é muito mais complexa. Não é culpa de um ou de outro”, frisa Maroneze. O ginecologista sustenta ainda que o índice de aborto não aumenta após os 35 anos, como muitos imaginam. “A gestação de risco pode ter uma série de complicações, aumentando as anomalias, mas não necessariamente o aborto”, esclarece.

O aborto espontâneo é comum. Prova disso é que muitas mulheres nem percebem que passaram por um, principalmente nas primeiras semanas de gestação. “Às vezes pensam que foi apenas um simples atraso menstrual”, pontua Maroneze. O abortamento sempre ocorre acompanhado de sangramento com cólica, alerta o ginecologista. “Quando a mulher perceber algo de anormal, deve procurar o médico imediatamente. O maior problema do aborto, seja espontâneo ou provocado, é a infecção, que pode levar a mulher à morte ou à infertilidade”, ressalta Maroneze.

Conforme o médico, caso uma mulher passe por um aborto, não significa que em uma segunda gestação as chances de perder o bebê aumentarão. “A probabilidade é sempre a mesma em cada gestação”, garante. Em alguns casos, segundo Maroneze, investiga-se a possibilidade de as causas serem maternas.

HÁBITOS SAUDÁVEIS
Além das anomalias cromossômicas, favorecem ao aborto doenças como diabete, infecção ginecológica, problema hormonal e o hábito de vida da mãe. “O uso de drogas, cigarros e bebidas alcoólicas são prejudiciais ao desenvolvimento do feto, principalmente nos três primeiros meses, quando ocorre toda a formação dos órgãos do bebê”, assinala o ginecologista.

Maroneze recomenda à mãe adotar uma rotina saudável, com exercícios físicos, alimentação nutritiva e dormir no mínimo oito horas por dia. “A mulher necessita de uma atenção especial até 12 semanas, para evitar que haja o aborto. Também é indispensável o acompanhamento do pré-natal durante toda a gestação”, aconselha o ginecologista. Ainda de acordo com Maroneze, após 15 semanas, as chances de acontecer um aborto diminuem em até 85%.


Quando ocorrer um aborto é indicado esperar de 4 a 6 meses para fazer uma nova tentativa. “É o tempo necessário para o organismo se restabelecer e ficar pronto para uma nova gestação,” salienta. Segundo ele, o índice de abortos não tem apresentado alterações, mesmo com a mudança do padrão de vida atual. “A literatura médica não registrou oscilação de números nesse aspecto”, observa.

Três abortos até a chegada de Rebecca

Rebecca Sauss da Silva, 3 anos, com a mãe Sheila Meli Sauss da Silva, 46 anos: final felizA auxiliar de serviços gerais Sheila Meli Sauss da Silva, 46 anos, de Apucarana, passou por três abortos espontâneos consecutivos até conseguir ser mãe da pequena Rebecca Sauss da Silva, 3. “Foi maravilhoso ouvir o chorinho, ver o rostinho dela. É a nossa maior alegria”, afirma a mãe, com os olhos marejados.

Casada com o professor de inglês Paulo César Filisbino da Silva, 52, Sheila teve a primeira gestação interrompida em 2003. Na época com 39 anos, ela morava na Inglaterra. “Foi difícil, fiquei bastante chateada, porque desejava muito ser mãe. Estava naquela expectativa de ouvir o coraçãozinho bater e veio a notícia que o bebê não estava se desenvolvendo”, relembra.

Depois de cinco meses, já no Brasil, ela e o marido decidiram tentar novamente. Sheila conta que procurou um médico e fez todos os exames necessários. “Estava tudo certo comigo. Fiquei grávida, mas foi outro baque”, afirma. Desta vez, porém, a recuperação tornou-se mais ‘fácil’, por estar perto da família. “O apoio deles e a fé em Deus foram determinantes para não desistir”, detalha.


Em 2005, o casal fez a terceira tentativa. “Fiz o ultrassom, ouvi desta vez o coraçãozinho batendo. Foi fantástico, mas uma semana para completar três meses aconteceu um sangramento e não teve jeito. O cordão umbilical não havia se formado direito”, recorda.

Mas Sheila não desistiu do sonho de ser mãe. No ano seguinte, aos 42 anos, engravidou novamente. “Foi uma gestação cercada de cuidados. Saía de casa só para fazer o pré-natal e ir à igreja, e cuidava muito da alimentação também. No final, recebi de Deus este presente chamado Rebecca”, comemora.

Texto publicado na revista UAU! do Jornal Tribuna do Norte (07/11/2010)

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Apimentando o casamento

A sexualidade da mulher continua tabu. Em pleno século XXI, muitas ainda não sentem à vontade para falar de sexo e nem do próprio prazer. Entretanto, a missão, de forma subliminar, de manter o entrosamento sexual no relacionamento afetivo está nas mãos delas. Com aumento da expectativa de vida, o desejo de estender os encontros amorosos depois da fase áurea da sexualidade, que vai dos 20 aos 40 anos, se tornou natural, sendo preciso quebrar uma série de barreiras.


Diante desse novo cenário, é cada vez mais comum perceber a presença feminina em lojas especializadas em produtos eróticos. A empresária apucaranense Ione Martins Bossa, 40 anos, que há 10 atua no ramo, observa que uma grande fatia do público é de mulheres que já passaram da casa dos 40 anos. “Procuram algo para tirar o casamento da rotina. Começam com uma lingerie sensual, depois um produto estimulante e acabam sempre buscando novidades”, afirma.

A empresária ressalta que, além dos acessórios, elas também têm procurado inovar com massagens e danças sensuais. “A procura é tanta que resolvemos lançar um curso de artes sensuais, que ensina essas mulheres a usar os produtos e a fazer um streep tease para o parceiro”, detalha.

Esse universo não é só para elas. Os homens também têm procurado, mesmo que de forma tímida, apimentar o relacionamento. “Na primeira vez levam uma coisinha mais sutil e, com o passar dos meses, vão substituindo para algo mais elaborado”, compara. Ione avalia que os homens ainda têm mais resistência na hora de ousar. “Em cerca de 90% dos casos são elas que vêm buscar algo e, com carinho e persistência, conseguem reanimar o relacionamento”, assegura. Segundo a empresária, é comum as clientes retornarem para agradecer as dicas.

Produtos mais pedidos

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“O casal precisa voltar a namorar”, diz especialista

A iniciativa de incrementar o relacionamento com um acessório ou produto é válida, segundo o ginecologista e obstetra de Arapongas, Enéias Prado, 49 anos. “O casal precisa voltar a namorar. Olhar o marido como homem e a esposa como mulher”, avalia. Conforme o profissional, a mulher tem meios para acompanhar este homem mais ativo sexualmente, principalmente depois do lançamento da pílula contra a disfunção erétil, como o Viagra, em 1998.

Prado explica que, para isso, é recomendado que a mulher siga três cuidados: faça o exame preventivo regularmente, exercícios físicos e cuide do psicológico. “Após os 45 anos, a mulher começa a perder a acidez natural da vagina, o que facilitar infecções. O órgão também fica mais fino e menos elástico. Esses fatores causam dor durante o ato sexual”, explica. Ele recomenda que a mulher não deixe de consultar seu ginecologista e conversar com ele. “Dependendo do diagnóstico, a paciente será encaminhada a fazer recomposição hormonal ou até mesmo fisioterapia ginecológica, para reativar a musculatura vaginal”, esclarece.

Para ele, não adianta a mulher ir à farmácia e comprar um estimulante sexual, porque não vai funcionar, principalmente se ela não estiver preparada psicologicamente. “Na maioria dos casos, os problemas não são físicos. As mulheres começam a achar que estão velhas demais para o sexo. Então, o parceiro precisa incentivar a sua mulher, com carinho, com um elogio, apoiar quando ela fizer algo diferente”, diz, ao enfatizar que a mulher é muito mais estimulada pela audição, pelo olfato, que pelo tato e a visão. Por isso, de acordo com ele, as idas aos sexy shop, geralmente, surtem efeito porque valorizam o visual, satisfazendo o homem. Ao mesmo tempo, os produtos trabalham com cheiros, favorecendo o olfato feminino.


O ginecologista salienta que a relação sexual é uma necessidade em qualquer fase da vida. “A atividade sexual, principalmente, gera mais liberdade, mais prazer em estar junto com seu companheiro, fazendo com que a afinidade não se perca,” avalia.

Segredo é não dar espaço para a rotina

A vendedora autônoma Odila Estefanuto, 57 anos, e o gerente de logística Jomar Alves, 41 anos, de Apucarana, estão juntos há mais de duas décadas. “São 22 anos de namoro”, garante ela, lembrando que não há espaço para a rotina no relacionamento. “Trocamos mensagens pelo celular, ligamos diariamente um para o outro. O tempo todo, quando estamos juntos, trocamos carinhos”.
Com 16 anos de diferença de idade, Odila comenta que precisou vencer seus próprios preconceitos. “Achava ele muito novo para mim. Meus filhos eram quase da sua idade, mas ele me convenceu, com carinho e persistência, e até hoje estamos juntos”, afirma. Odila era viúva na época em que conheceu Jomar.


De acordo com a vendedora, para manter o casamento saudável ela mantém a identidade. “Não abro mão de certas coisas, como alguns acessórios e roupas. Adoro óculos coloridos. Ele não gosta muito, mas uso porque é minha cara. Assim como as unhas cumpridas”, detalha.


Odila diz que até hoje mantém a rotina de se arrumar para o marido. “Sempre compro uma calça, um vestido bonito para usar quando vamos sair. Isso é legal porque surpreende o outro”, avalia. Além do vestuário, ela também investe em lingeries. “Uso de vez em quando, porque se usar todo perde a graça”, frisa.


Segundo a vendedora, ela e o marido preservaram nesses 22 anos de união os momentos a dois. “Sempre procuramos tirar um tempo só para nós, saindo para fazer as nossas coisas. Até hoje recebo e também dou presentes. Somos como dois namorados”, assegura.

Dicas para aquecer o relacionamento

1 – Não deixe a sua vida sexual cair na mesmice! Dar uma escapada, fazer uma surpresinha, inovar... Tudo isso deverá fazer parte da vida do casal. Nada de achar que sexo é para fazer apenas entre as quatro paredes do seu quarto!

2 – Estimule o seu parceiro de todas as maneiras. Massagens, velas ou incensos com fragrâncias estimulantes, uma iluminação especial, vale tudo! Use a sua criatividade e faça com que cada noite se torne inesquecível para vocês dois.

3 – Cultive as fantasias, quaisquer que sejam elas! Descobrir quais os desejos mais íntimos do parceiro é fundamental para não deixar a peteca cair. Quando o assunto é fantasia, o mais importante é ousar. Misture as vontades de vocês dois e torne esse momento além de muito prazeroso, extremamente divertido!

4 – Fale sobre sexo. Uma maneira fácil de estimular a libido é com palavras. Um telefonema inesperado, dividir as suas dúvidas, os seus desejos, tudo isso deve ultrapassar o momento do sexo em si. Uma simples conversa pode aproximar ainda mais o casal e dar um toque apimentado à noite de vocês.

5 – Para que todas essas tentativas deem certo, é essencial que você não transforme a sua cama em um ambiente propício para discutir a relação. O seu quarto deve ser um ambiente de intimidade, de fantasia e, sobretudo, de prazer para vocês!


BENEFÍCIOS DO ATO SEXUAL

Alivia as crises de enxaquecas
Melhora o aspecto da pele
Alivia as cólicas da TPM
Diminui os distúrbios do sono
Diminui o estresse
Diminui os riscos de infarto
Queima calorias
Tonifica os músculos
Aumenta a imunidade
Aumenta a auto-estima

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