O relatório, que compilou informações de 200 especialistas do mundo inteiro, é o primeiro a delimitar a dimensão do problema e procurar estimular a saúde pública e os grupos de desenvolvimento a entrar em ação, segundo autoridades.
"Ficamos surpresos com a dimensão do problema em nível mundial", disse Etienne Krug, autoridade da OMS que compilou o relatório, em uma coletiva.
A África tem o maior índice de mortes acidentais. Lá, a incidência é 10 vezes maior do que em países ricos como Austrália, Holanda, Nova Zelândia, Suécia e Reino Unido, que têm os menores índices de ferimentos em crianças, de acordo com o relatório.
Cerca de 95 % das mortes ocorrem em países em desenvolvimento, a maioria na África, mas o problema também é acentuado em nações mais ricas. Nestes países, as mortes por acidentes também afetam os mais pobres desproporcionalmente.
Cerca de metade dessas mortes poderia ser evitada com o aumento do uso de cadeirinhas, coberturas para poços e piscinas e barreiras que impeçam o acesso de crianças a construções, entre outras medidas, informou o relatório, feito em conjunto com o fundo para a infância da ONU.
"As crianças mais pobres não têm todos os ganhos das crianças de nações mais ricas", disse Elizabeth Towner, especialista em saúde infantil da Universidade de West England em Bristol, que contribuiu para o relatório. "Os ferimentos na infância são uma causa da injustiça social e precisam ser levados em conta".
Os acidentes nas estradas são a principal causa de mortes acidentais, matando 260 mil crianças e ferindo mais 10 milhões a cada ano. Afogamento, queimaduras, quedas e envenenamento acidental completam a lista das cinco maiores causas.
Krug pediu aos governos e autoridades de saúde que contenham o problema, pois a morte e a incapacitação de crianças pode manter o ciclo de pobreza.
"Toda criança perdida por um ferimento ou uma incapacitação severa vai prejudicar a economia futura do país" disse o relatório.
LONDRES (Reuters) - Por Michaek Kahn
F.
-
Sonhei com F.
que nunca soube
o que é para minha
imaginação
F. não existe
embora esteja por aí
me veja de longe
e se aproxime de mim
vez por outra
(um di...
Há 6 anos
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