2010: a rotina e o drama de cada dia

Depois das férias, a rotina se impõe, com 253 e-mails na caixa de mensagem e vários spams. Lógico que não li nem 5% dos e-mails. A maioria são news que assino. Os poucos que li relatavam tragédias naturais, assassinatos, assaltos, roubos... Acho que comecei 2010 dando muito espaço ao drama, a dor. Queria ter dedicado minha leitura a temas felizes como aprender a fazer francesinha e as tendências que irão “bombar” no inverno segundo as grifes que desfilam suas coleções no Fashion Rio. Não deu. Meu gosto pela tragédia prevaleceu. E lá fui eu clicando nos links de polícia e nos destaques dos sites, a maioria voltada a tragédias.


Realmente os jornalistas se apegam muito a tragédia. Será? Lembrei-me que faz parte da missão do jornalismo mostrar o que há de errado na sociedade. Pelo visto, tem muita coisa errada. E o tráfico de drogas parece ser a fonte de 90% de todas as tragédias. Só aqui em Apucarana, dois jovens foram mortos neste fim de semana. E olha que a cidade é tranquila. Outro foi baleado e continua internado. Isto fora as brigas, ameaças, roubos e lógico o trânsito. Não verifiquei o obituário do jornal para verificar quem morreu. Achei que seria demais.

Olha, 2010 começou pesado demais para mim. Não é nada bom saber que enquanto tomava sol na praia, o irmão era assaltado. Vem aquela sensação de que nunca mais poderia ver alguém que sempre esteve junto e tem tantos sonhos a realizar. É estranho quando a violência nos atinge, vem sempre uma sensação de impotência tão grande.

Ah, e como sempre não posso deixar de relatar os fatos que presencio aqui da janela do quarto andar. Bom, quando cheguei aqui na sexta-feira, a cena era um acidente de trânsito. Após ouvir um grito estarrecedor e correr para janela, estava lá uma jovem estirada em baixo de um caminhão. A equipe do bombeiro chegou rápido. Hoje, só presenciei um pequeno acidente de trânsito, mais uma vez o trânsito, foi uma pequena batida entre uma Kombi e um Biz. Não teve feridos.

As seis, pelo que parece, irei até o terminal urbano e pegarei o ônibus que me levará para casa. Depois de conversar um pouco com os familiares em casa, tomar um banho, comer umas “besteirinhas”, é hora de dar continuidade a uma monografia. Ah, espero essa noite dormir em paz sem gritos histéricos vindos da rua de uma provável discussão de meninas por causa de garotos. Me poupe!!! Por favor!

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2 comentários:

Gian Fabra disse...

às vezes é preciso virar os olhos, de preferência, pro seu azul ou pras estrelas.

um ano cheio de luz pra vc
bjs

Vanuza Borges disse...

O céu é um dos cenários que mais gosto de observar da janela aqui do 4º andar. É fantástico ver suas mudanças com o passar das horas, vai do azul clarinho ao alaranjado fortíssimo, até as estrelas surgirem. Um ano cheio de luz pra ti também! Bjs e abraços fraternos!