65% das adolescentes contraem HPV na 1ª relação

O vírus HPV - papilomavírus humano - infecta 65% das mulheres no mundo logo na primeira relação sexual. De acordo com a responsável pelo setor de Medicina Sexual do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Elsa Gay, as mulheres jovens têm um sistema imunológico mais imaturo do que as mais velhas e ficam mais suscetíveis a doenças.

Segundo a médica, aproximadamente 32% das mulheres e 47% dos homens brasileiros iniciam a vida sexual antes dos 14 anos, idade em que nem sempre já tiveram informações sobre os riscos de doenças sexualmente transmissíveis. "Esse inicio precoce da vida sexual pede ainda mais prevenção que a esperada dos sexualmente ativos", observou.

A especialista explica que a melhor maneira de prevenir a doença é usar preservativo durante as relações sexuais. Porém, outros cuidados também são necessários.

"É importante evitar compartilhar roupas e sabonetes porque também podem transmitir o HPV". Segundo a médica, em cerca de 5% dos casos a transmissão se dá por uso de peças de roupas íntimas ou de maiôs e biquínis emprestados.

Elsa recomenda às mulheres que consultem sempre um ginecologista para fazer a prevenção do câncer de útero e, se for o caso, identificar e tratar o HPV. "Ele é um vírus silencioso, é praticamente impossível descobrir quem tem o vírus sem um exame".

Para Elsa, outra medida de prevenção é tomar a vacina contra o HPV. Apesar de ser uma infecção predominante em jovens, mulheres de todas as idades devem tomar a vacina.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o HPV é capaz de provocar lesões de pele ou de mucosa. Na maior parte dos casos, as lesões têm crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, que são classificados em duas categorias: de baixo risco de câncer e de alto risco de câncer.

Fonte: O BONDE

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Esperança de cada dia

-Vai demorar para o médico atender?
-Não! Ele está atendo uma emergência. Um rapaz foi baleado, disse a atendente a mãe de uma adolescente que aguardava por atendimento. A menina parecia estar com cólica. A mãe olhou para filha e respondeu para atendente que ela iria aguardar.

A atendente se virou e me cumprimentou. Pediu os documentos de minha mãe para preencher a ficha. Neste momento, chegou um policial. Clima tenso. Ele disse que havia prendido um suspeito. Perguntava a um rapaz, de camiseta rosa e calça jeans, se ele tinha visto quem atirou. Ele disse que a aquela menina ali, ela tinha visto melhor.

Terminou de preencher a ficha e eu e minha mãe ficamos na recepção aguardando terminar a limpeza do quarto para entrarmos. Enquanto isso, mais pessoas chegavam perplexas. De repente dois conhecidos chegaram, um foi meu professor de jornalismo, e então perguntei: o que trazem vocês aqui. Quando me responderam não acreditei. Não podia ser verdade. “Mataram o fotógrafo Aristeu”. “Um assalto”. “Semana passada ele estava com a gente”. Quando vi a irmã dele saindo com os olhos cheios de lágrimas e dizendo não deu, não deu. Continuei sem acreditar.

Fiquei mais uns 40 minutos na recepção. Nesse tempo chegou mais um menino baleado. Eu e minha mãe ali, chocadas, desacreditas. Nos perguntávamos, será que a vida não vale mais nada?! Ainda lembro da última sexta-feira passada quando saímos juntas para pegar o ônibus de manhã para o trabalho e quando fomos atravessar a rua vimos uma mancha de sangue. Nossa! O que aconteceu aqui? Foi um acidente? - Foi sim. - Ontem à noite um carro em alta velocidade atropelou dois rapazes. Um deles não resistiu.

Na terça-feira à noite quando voltava do trabalho passei em frente ao salão da Igreja do jardim Colonial, onde era velado. Veio a minha mente o barulho da batida que ouvi na sexta-feira às 23h15 e a sirene cortante do Samu. Isto porque a rua do acidente fica a duas quadras da onde moro. Mais um jovem morto sem motivo. Motivo?!!! É verdade que não precisa de motivo para morrer. Mas morrer assim?! Sai com o amigo e quando volta para casa, a uma quadra de casa, vem um louco em alta velocidade e bate como se fosse em uma folha. Nem prestou socorro!

Socorro. Talvez era isso que as pessoas com quem cruzei pelo comércio, ontem à tarde, pediam. Os amigos do Aristeu estavam ali do lado do hospital com olhares desacreditados. Na Farmácia Saúde, que fica na esquina, a balconista comentava o fato com um colega e uma cliente, com a expressão, num sei a palavra a certa, talvez, fosse de desesperança. Na loja seguinte ouvi: foi uma judiação. Mais um pouco, e duas senhoras que conversavam na calçada diziam: só Deus para cuidar dos nossos filhos. Por quase todos que passava, ouvi vozes em tom de lamento. Os trabalhadores que entraram no ônibus, rumo a suas casas de formas geométricas repetidas, também não acreditavam.

Nem hoje quando peguei o jornal e vi na manchete “Fotógrafo é assassinado no centro de Apucarana” acreditei. Prefiro lembrar do menino que estudou no mesmo colégio que eu, sempre risonho, aquele mesmo que fez a crisma comigo, aquele que vi recentemente caminhando com a namorada perto da pracinha Duque de Caxias, ao lado do Colégio São José.

Meninos matando meninos. Me desculpem, mas não posso entender. Revólver e pistola viraram sinônimo de brinquedo de matar menino. Meninos, meninos, meninos.... Tão cheios de vida, de sonhos, sorrisos serenos..... Não quero perder a esperança. Hoje está sendo difícil demais como diz Jhon Donne a morte de qualquer homem me diminui porque sou parte da humanidade, me diminui muito mais quando este homem é um exemplo de presteza e serenidade.

Não posso desejar a morte de quem matou mesmo depois dos gritos de dor e desespero da mãe ter preenchido os corredores do hospital. Sou jovem demais para acreditar que a morte é a única solução. Talvez, quando eu chegar, se chegar diante de tantas incertezas, aos 50 anos diga que a pena de morte seja a solução. Mas ai não será mais a menina de hoje, será um ser amedrontado que cansou de contar os amigos que morreu assim: por nada, ou melhor, por um celular, uma câmera fotográfica, um carro, um pisão que deu no pé de alguém na boate...

Já estou cansada, angustiada, o dia que vai se esvaindo devagar e melancólico, pelo menos para mim. Sei que já me excedi, mas só para não esquecer, hoje quando desci do ônibus ali do lado das lojas do Baú e fui atravessar o sinal, ouço o barulho de uma batida e vejo um motociclista caído. Tudo porque o motorista do Monza não respeitou o sinal vermelho e passou, ele acabou batendo também em um caminhão estacionado em frente à Loja do Baú. Meu celular toca e é meu patrão, me liga para passar a pauta de uma reunião. Fiquei ali mais um minuto e já ouvi a ambulância do Corpo de Bombeiros chegando. Apertei o passo para chegar a tempo na reunião, mas a rotina não apaziguou minha intensa indignação.

Não quero perder as esperanças no ser humano! Não posso Senhor! Coloque amor no meu coração para que nunca aprove a morte como solução. Me dê esperança para viver cada dia. Ah, Senhor também desejo a tua paz. Vou cantar baixinho agora, paz, paz Cristo .... que sempre ouvia na missão de domingo.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Teoria da conspiração: H1N1

O que dizer diante de tantas incertezas. Não tenho a resposta. Só sei que as pessoas que conheço pegaram uma gripe e acabaram com pneumonia. Suspeitam-se muitas coisas. Esta é mais uma.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Família Simpson com traços afro



A estréia de Simpson, em Angola, provocou uma mudança na foto tradicional da família, todos os mebros ganharam traços afro. Nos episódios continuaram com o amarelo nato.

Foto: divulgação

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Repórter Larápio

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Repórter Larápio

Ontem o Programa Pânico mostrou porque o Senado Brasileiro é tão podre, mas também ficou evidente que há gente honesta.
A semente da honestidade e da vergonha na cara ainda resiste em alguns brasileiros, estes que disseram não, que não se corromperam por vintão, estes sim são brasileiros de verdade e ficam envergonhados com o rumo da política atual, ou seja, de desrespeito.
Eu e os brasileiros que não se curvam à canalhice, ao desrespeito com nossa pátria queremos ver e viver em um Brasil mais honesto, seguro, com menos desigualdades.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Sutilmente

Skank
Composição: Samuel Rosa / Nando Reis

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Envelhecendo em um minuto

Às vezes, me pego vivendo exatamente assim! Talvez, amanhã quando olhar no espelho já esteja perdendo as forças e perceba que fez muito pouco ou nada para viver o que sonhou na infãncia.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

O perigo da tosse alheia

Sexta-feira, 14 de agosto de 2009, às 7h40, uma mulher de aproximadamente 40 anos entra no ônibus com uma máscara cirúrgica. Entrega o vale transporte ao cobrador, que a olha com desconfiança. O ônibus está lotado. A mulher segue mais para o meio do coletivo. Todas as janelas estão abertas por recomendação da Secretaria de Saúde. O vento sopra gelado, mas ninguém questiona.

Os olharem continuam a se convergir para a mulher de máscara. Alguns que estavam ao lado dela tentam se afastar sutilmente sem que ela perceba. “Não estou com a gripe suína! Parem de me olhar desse jeito”, falou irritadíssima. A voz da mulher esta carregada de impaciência. Os passageiros do coletivo se entreolharam, mas ninguém comentou o fato.

No terminal, a passageira mascarada desce com a massa trabalhadora do comércio. No entanto, outras pessoas se juntam aos trabalhadores que seguem para as fábricas. Junto com eles, entrou um senhorzinho de aproximadamente 60 anos, que assim que entrou fechou a janela. Senhor, a janela é para ficar aberta disse um rapaz de no máximo 23 anos. O mesmo rapaz abre a janela. O senhor se levanta do banco e fecha. Senhor!!! Abre a janela novamente. A cena se repete umas quatro vezes. Senhor, faz favor, a janela tem que ficar aberta. É que eu estou com frio. Tudo bem, mas nós não queremos ficar gripados. Resultado, a janela seguiu aberta e o senhor encolhidinho com frio.

Se alguém expirra no ônibus todos já o cercam de olhares interrogativos de será que está com a gripe suína? Essa gripe, além do receio com a tosse alheia vai deixar muitas pessoas com o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) de tanto lavar as mãos com água e sabão e álcool gel.
É incrível, toda vez que entra em algum lugar tem uma plaquinha indicando lave as mãos ou um recipiente com álcool em gel. As mãos já estão ressecadas de tanto álcool. E quando chega em casa, alguém logo diz para lavar as mãos antes de tocar nas coisas. Os antropólogos terão que explicar os reflexos dessa gripe para próxima geração.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Românticos

Vander Lee

Românticos são poucos
Românticos são loucos
Desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro
É o paraíso...
Românticos são lindos
Românticos são limpos
E pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha
E sem juízo...
São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos
Vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo
De outra desilusão...
Romântico
É uma espécie em extinção!
Romântico
É uma espécie em extinção!
Românticos são poucos
Românticos são loucos
Desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro
É o paraíso...
Românticos são lindos
Românticos são limpos
E pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha
E sem juízo...
São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos
Vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo
De outra desilusão...
Romântico
É uma espécie em extinção!
Romântico
É uma espécie em extinção!
Românticos são poucos
Românticos são loucos
Como eu!
Românticos são loucos
Românticos são poucos
Como eu! Como eu!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

O elefante e a corda

Eis o procedimento adotado pelos treinadores de circo, para que os elefantes jamais se rebelem - e eu desconfio que isso também se passa com muita gente.
Ainda criança, o filhote é amarrado, com uma corda muito grossa, a uma estaca firmemente cravada no chão. Ele tenta soltar-se várias vezes, mas não tem forças suficientes para tal.
Depois de um ano, a estaca e a corda ainda são suficientes para manter o pequeno elefante preso; ele continua tentando soltar-se, sem conseguir. A esta altura, o animal passa a entender que a corda sempre será mais forte que ele, e desiste de suas iniciativas.
Quando chega a idade adulta, o elefante ainda se lembra que, por muito tempo, gastou energia à toa, tentando sair do seu cativeiro. A esta altura, o treinador pode amarrá-lo com um pequeno fio, num cabo de vassoura, que ele não tentará mais a liberdade.
Fonte: Blog do Paulo Coelho

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Mulheres deixam de denunciar porque perdem a autoestima

É mais fácil que a mulher reaja nas primeiras tentativas de agressão e não depois de ser submetida a um longo período de constrangimento. A avaliação é da biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que deu nome à lei que pune a violência doméstica por ser vítima de maus-tratos de seu ex-companheiro. Segundo ela, as mulheres deixam de denunciar porque a "autoestima delas desaparece". Ela participou nesta quinta-feira (6) de uma palestra para comemorar os três anos da Lei Maria da Penha, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de agosto de 2006.

Para o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, o balanço após três anos de existência da Lei Maria da Penha é positivo, mas ainda é preciso avançar no estabelecimento de políticas preventivas. O secretário de Reforma do Judiciário, Rogério Favreto, acredita que o momento é de continuidade e implantação da lei, com a estruturação de serviços para dar efetividade à sua aplicação. "Nesse período nós consolidamos o ciclo de conscientização e firmação da lei, entramos no ciclo da implantação", afirmou.

Em 2009 foram realizados 161.774 atendimentos, entre janeiro e junho, pela central de atendimento à mulher da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o que representa um aumento de 32,36% em relação ao mesmo período de 2008. Em números absolutos, o estado de São Paulo é o líder do ranking nacional com um terço dos atendimentos (54.137), seguido pelo Rio de Janeiro, com 12,28%. Em terceiro lugar está Minas Gerais com 6,83%. O aumento no número de denúncias decorre da maior segurança que a vítima tem para falar de sua agressão, segundo Favreto.

Maria da Penha foi vítima de seu marido em duas tentativas de homicídio, em uma delas, ficou paraplégica, mas seu agressor só foi punido após 19 anos e ficou apenas dois anos em regime fechado. Ela denunciou o Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). A falta de rigor na lei brasileira na época dos crimes levou o país a ser condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

A Lei Maria da Penha alterou o Código Penal possibilitando que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Esses agressores não podem mais ser punidos com penas alternativas e o tempo máximo de detenção aumentou de um para três anos.

A auxiliar administrativa Lilian Lima recorreu à Lei Maria da Penha em outubro de 2006, após ser agredida pelo ex-marido. Lílian afirmou que, mesmo tendo retirado a denúncia perante o juiz, o processo foi eficiente. "Ele nunca mais levantou a voz para nenhuma mulher."

Até 2011, o Ministério da Justiça pretende investir R$ 43 milhões em ações de prevenção à violência doméstica e na melhoria do sistema de Justiça para o atendimento às vítimas e aplicação da lei.

Outras ações

A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República tem firmado com diversos estados o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que envolve medidas para melhorar e ampliar o atendimento das denúncias. Elas podem ser feitas pelo telefone 180, que atende durante 24 horas.

A SPM também instituiu o Prêmio para Boas Práticas na Divulgação e Implementação da Lei Maria da Penha, que nesta sexta-feira (7) começa a receber indicações de trabalhos de entidades, pessoas físicas e textos de jornalistas sobre o assunto. O prazo para o envio terminará em março de 2010 e os vencedores serão conhecidos em agosto.

Já os resultados do trabalho que vem sendo realizado pelas delegacias de atendimento às mulheres serão levados à Conferência Nacional de Segurança Pública, que será realizada no final do mês, em Brasília. A secretaria vai apresentar no encontro propostas de mudanças no sistema prisional para as mulheres.

Agência Brasil

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Carinho de pai

Tenho ótimas lembranças do meu pai. São quase 25 anos de cuidados. Foram cinco anos preparando mamadeira de manhã. O meu pai sempre levantava de manhã preparava meu leite e levava na minha cama antes de sair trabalhar. Cinco anos acho que foi tempo suficiente para mamar. Deixei a mamadeira, imagino que a contragosto.

Mas, o meu pai não deixou de preparar meu leite toda manhã. Tenho vagas lembrança dele se aproximando da cama com um copo de café com leite e bolachas para mim. Sentava na cama, me ajeitava ainda sonolenta e mergulhava as bolachas no copo com leite morno. Foram tantos anos assim. Acho que tenho poucas lembranças porque sempre estava com muito sono.

Acho que aos 12 anos comecei a tomar café da manhã na mesa da cozinha. Meu pai foi sempre quem fez o café da manhã na minha casa. Café forte e doce. Sempre que acordo de manhã está lá o café, o leite morninho, pão e bolacha. Quando fui morar com minha irmã o que mais sentia falta de manhã era do café prontinho. Às vezes, ela fazia, outras eu mesmo. Mas, era diferente. Quando voltei a morar com os meus pais novamente, lá estava o café. Como foi bom acordar com o cheirinho do café.

O café da manhã é só uma de tantas gentilezas feita por ele a mim, aos meus irmãos e a minha mãe. Se hoje tenho um vago desejo de algum dia ter uma família se deve a união dos meus pais. Não tem teoria de mulher independente que me faça querer ter um filho longe de um pai. Para mim, pai é tão importante quanto mãe. Ele dedicou a vida dele aos filhos, a mim. E isto nunca vou esquecer.

Pai, paizinho, paizão TE AMO de montão, sou muito grata por cuidar de mim por tanto tempo sem nunca reclamar. Amo também a família que me deu de presente, o maior presente que poderia esperar.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS