Era por volta do meio-dia, sob um sol escaldante, cansado, com fome, sem dinheiro, quando o ex-pastor da Assembleia de Deus Sidinehwoster Veiga, 40 anos, mais conhecido como Sidineh, hoje missionário católico, caminhou até a sombra de uma mangueira, na saída da cidade de Causueine, no Amapá, para descansar. Ele havia chegado à cidade às 9 horas para conhecer a comunidade. Lá, pretendia desenvolver um projeto social com adolescentes carentes.
Em seus planos ficaria hospedado na casa de um pastor assembleiano até retornar a Macapá. Era 2 de abril de 1996. Uma terça-feira marcada por uma experiência sobrenatural, segundo ele. Este dia foi o início de uma série de experiências marcantes e determinantes na vida do missionário, na época, pentecostal. Na última semana, ele esteve em Apucarana e contou mais uma vez para católicos e protestantes como disse “sim” a Maria.
Natural de Vigia de Nazaré, no Pará, Sidineh era conhecido como escritor e apresentador de programas evangélicos em duas redes de televisão e em uma emissora rádio da cidade de Macapá. Ele estava sem dinheiro, de acordo com seus relatos, porque havia pagado R$ 86 ao sonoplasta e deixado o restante com sua esposa. Mas teria resolvido ir até o interior porque havia sido desafiado por um irmão com uma própria frase sua de que para fazer a obra do Senhor não precisava de dinheiro. Com a voz serena e olhar tranquilo, ele conta que começou a limpar o solo arenoso com o pé direito e escorou com a mão direita na árvore. Estava de cabeça baixa questionando a Deus por que seus filhos sofrem tanto. “Minha vida desde menino foi nos teus caminhos, foi te servindo, glorificando. A minha mãe me entregou desde menino para a tua obra, eu vim aqui para fazer um trabalho e estou nesta situação, com fome, com sono, sem dinheiro. Por que seus filhos têm que sofrer tanto para fazer a tua obra?”, indagou revoltado. Na cidade não havia agência bancária compatível com as que Sidineh tinha conta.
O missionário afirma que quando soou meio-dia, levantou a cabeça e há cerca de três metros de distância estava uma mulher alta, morena, de cabelos pretos e longos, com uma roupa branca, que até hoje ele não sabe dizer se usava uma blusa com uma saia ou um vestido. “De onde estava, ela perguntou se eu tinha fome. Respondi que sim. E ela afirmou ‘você vai viajar’. Então, se aproximou e colocou algo em minha mão direita e passou pelo meu lado esquerdo. Quando abri a mão era um nota de 50 reais novinha em folha. Caí de joelhos no chão dando glória a Deus”, relata. O fato é estudo atualmente por bispos da Igreja Católica.
De acordo com o ex-pastor, assim que olhou novamente em direção à mulher já não a avistou mais. “Nessa hora tive a certeza que era algo sobrenatural e comecei a procurar na memória passagens sobre a presença de anjos. Era um anjo, porém representado por uma mulher”, assegura. O missionário recorda que estava chorando ainda embaixo da mangueira quando passou Jacó, um velho conhecido, que morava em Macapá e fazia frete na região, e lhe ofereceu uma carona. Para Veiga, este foi o segundo milagre que aconteceu naquele dia. Sidineh contou o que havia acabado de acontecer e seu velho conhecido não acreditou. “Só quando mostrei a cédula ele acreditou e começou a chorar dizendo que sabia quem havia feito aquela graça, mas como eu não era católico não iria me dizer porque não acreditaria”, relembra.
O ex-pastor chegou à sua casa, em Macapá, às 20 horas. Trocou de camisa e foi até o templo da Igreja Assembleia de Deus falar o que havia ocorrido aos outros pastores. Ao final, quando mostrou o dinheiro, todos concluíram que era um anjo.
SEGUNDA EXPERIÊNCIA
Dois anos depois, Sidineh foi convidado a pregar num estádio em São Luiz (MA), num congresso para senhoras nos dias 18 e 19 de dezembro. No início do mês, ele resolveu viajar para Santa Isabel do Pará, cidade de seus familiares, amigos e sogros antes do congresso. O missionário se preparava diariamente com jejuns e orações para a grande pregação. No dia 15 de dezembro, ele retorna do templo central a casa do sogro e, quando ia atravessar a BR- 316, parou embaixo de uma árvore para descansar. Na cidade há uma imagem de santa Isabel de Portugal. “Olhei aquela imagem na minha frente e tinha algo diferente. Na frente da imagem havia um manto amarelo, naquele manto era como se um fogo estivesse acesso. Sobre a coroa a imagem tinha uma bola vermelha, omo se fosse o sol nascendo. Entre a coroa e a bola, tinha um traço com a letra A e um M”, assegura.
De acordo com o ex-pastor, assim que olhou novamente em direção à mulher já não a avistou mais. “Nessa hora tive a certeza que era algo sobrenatural e comecei a procurar na memória passagens sobre a presença de anjos. Era um anjo, porém representado por uma mulher”, assegura. O missionário recorda que estava chorando ainda embaixo da mangueira quando passou Jacó, um velho conhecido, que morava em Macapá e fazia frete na região, e lhe ofereceu uma carona. Para Veiga, este foi o segundo milagre que aconteceu naquele dia. Sidineh contou o que havia acabado de acontecer e seu velho conhecido não acreditou. “Só quando mostrei a cédula ele acreditou e começou a chorar dizendo que sabia quem havia feito aquela graça, mas como eu não era católico não iria me dizer porque não acreditaria”, relembra.
O ex-pastor chegou à sua casa, em Macapá, às 20 horas. Trocou de camisa e foi até o templo da Igreja Assembleia de Deus falar o que havia ocorrido aos outros pastores. Ao final, quando mostrou o dinheiro, todos concluíram que era um anjo.
SEGUNDA EXPERIÊNCIA
Dois anos depois, Sidineh foi convidado a pregar num estádio em São Luiz (MA), num congresso para senhoras nos dias 18 e 19 de dezembro. No início do mês, ele resolveu viajar para Santa Isabel do Pará, cidade de seus familiares, amigos e sogros antes do congresso. O missionário se preparava diariamente com jejuns e orações para a grande pregação. No dia 15 de dezembro, ele retorna do templo central a casa do sogro e, quando ia atravessar a BR- 316, parou embaixo de uma árvore para descansar. Na cidade há uma imagem de santa Isabel de Portugal. “Olhei aquela imagem na minha frente e tinha algo diferente. Na frente da imagem havia um manto amarelo, naquele manto era como se um fogo estivesse acesso. Sobre a coroa a imagem tinha uma bola vermelha, omo se fosse o sol nascendo. Entre a coroa e a bola, tinha um traço com a letra A e um M”, assegura.
O missionário disse que olhou a imagem por uns três minutos. Naquele momento vinha um cunhado do ex-pastor do centro da cidade com uma bicicleta e o interrompeu. “Olho para ele e quando volto a olhar, a imagem já estava normal”, diz. Comentou o acontecido com a esposa e ela disse que deveria ser por causa do jejum. Na mesma noite sonhou com o fato acorrido. Além disso, teria visto flutuando ao lado da imagem a mesma mulher que viu em Causueine. Durante o sonho ainda teria recebido uma mensagem: “'Eu te escolhi, não temas. Tu converterás multidões antes do grande acontecimento. Encontrarás um que tudo te explicará. Muitas lutas enfrentarás, mas terá a vitória. E o que tu queres não te preocupes, tudo será resolvido”.
Sidineh era um pastor assembleiano fervoroso, que em muitos momentos já havia quebrado imagens de santos católicos. Em suas pregações, era enfático ao afirmar que os católicos estavam fadados ao pecado por adorar imagens e que à frente da Igreja estava o papa representando “a besta do Apocalipse”. O missionário acordou assustado e decidido a procurar um padre para entender o que estava acontecendo, mas o pároco não estava na igreja. Já chegava o dia de ir ao congresso de São Luiz e outros dois pastores vieram para acompanhá-lo.
TERCEIRA EXPERIÊNCIA
TERCEIRA EXPERIÊNCIA
No dia 17 de dezembro os três iniciaram a viagem a São Luiz (MA). Ao chegarem a Marudá (PA), por volta das 16 horas, Sidineh foi chamado por um irmão para ir até a casa de um casal fazer uma oração para selar a separação. “Fiz a oração e o irmão me disse que estava vendo uma mulher. Eu não via nada. Então, ele a descreveu e não tive mais dúvidas. Pela primeira vez admiti que era Maria”, recorda. O casal por fim não se separou.
Assim que chegou ao templo, contou o que havia presenciado novamente e disse que não podia ser um anjo qualquer, mas que era Maria. Os pastores não permitiram mais que Sidineh os acompanhassem porque ele acabaria falando de Maria. “Falaria mesmo, mas não fui. Me senti rejeitado”, confessa.
Conversão, abandono e superação
Sidineh resolveu retornar e procurar mais uma vez um bispo da igreja católica. Enfim, o bispo de Macapá explicou a ele os textos bíblicos referentes a Maria e aos santos. “Quando terminou, me senti envergonhado por tantas vezes ter falado mal sem a conhecer. Ele disse que o que eu presenciei podia ser uma aparição de Nossa Senhora”, admite.
Sidineh continuava pastor da Assembleia de Deus, porém, falava da importância de Maria na vida de Jesus. “Chegou um dia que me falaram para deixar de falar de Maria nas pregações ou deixar de ser pastor. Escolhei deixar a religião ao qual fui alfabetizado. Comecei então a sentir as dores de ser cristão”, avalia.
Veiga passou a frequentar a Igreja Católica, algo impensável para a sua família de raízes protestantes. “Na minha família tem 14 pastores e minha mãe é diretora do Instituto Teológico de Macapá”, assinala. A mãe o expulsou de casa, a esposa o abandonou. Um ano e meio depois de frequentar o catolicismo, fez um novo pedido a Maria. “Minhas pregações sempre estavam baseadas na família e como podia falar de família se a minha estava destruída? Pedi a minha esposa de volta e no mesmo dia fui atendido”, ressalta.
De acordo com Veiga, a sua mulher, Eunice Campos Veiga, 40 anos, acabou se convertendo ao catolicismo, assim como os filhos Jhonatas, 20, e Natanael, 19. Apenas Sadrack, 22, continua protestante. A mãe também vai às suas pregações na igreja católica.
Os três filhos acompanham o pai em seus shows, enquanto a esposa canta junto com Sidineh. Ele já lançou três CDs com músicas em devoção a Maria. “Se Deus quis estar perto dela, quem sou eu para não querer”, indaga.
Sidineh resolveu retornar e procurar mais uma vez um bispo da igreja católica. Enfim, o bispo de Macapá explicou a ele os textos bíblicos referentes a Maria e aos santos. “Quando terminou, me senti envergonhado por tantas vezes ter falado mal sem a conhecer. Ele disse que o que eu presenciei podia ser uma aparição de Nossa Senhora”, admite.
Sidineh continuava pastor da Assembleia de Deus, porém, falava da importância de Maria na vida de Jesus. “Chegou um dia que me falaram para deixar de falar de Maria nas pregações ou deixar de ser pastor. Escolhei deixar a religião ao qual fui alfabetizado. Comecei então a sentir as dores de ser cristão”, avalia.
Veiga passou a frequentar a Igreja Católica, algo impensável para a sua família de raízes protestantes. “Na minha família tem 14 pastores e minha mãe é diretora do Instituto Teológico de Macapá”, assinala. A mãe o expulsou de casa, a esposa o abandonou. Um ano e meio depois de frequentar o catolicismo, fez um novo pedido a Maria. “Minhas pregações sempre estavam baseadas na família e como podia falar de família se a minha estava destruída? Pedi a minha esposa de volta e no mesmo dia fui atendido”, ressalta.
De acordo com Veiga, a sua mulher, Eunice Campos Veiga, 40 anos, acabou se convertendo ao catolicismo, assim como os filhos Jhonatas, 20, e Natanael, 19. Apenas Sadrack, 22, continua protestante. A mãe também vai às suas pregações na igreja católica.
Os três filhos acompanham o pai em seus shows, enquanto a esposa canta junto com Sidineh. Ele já lançou três CDs com músicas em devoção a Maria. “Se Deus quis estar perto dela, quem sou eu para não querer”, indaga.
Atualmente, Sidineh e a família moram no Rio de Janeiro. Ele e a esposa trabalham no projeto de formação de missionários ‘Maria Santíssima’. Há quase 11 anos convertido ao catolicismo, Sidineh não cansa de viajar por todo o Brasil para contar sua experiência com Maria. E onde chega sempre é recebido por caravanas de católicos e protestantes, como aconteceu recentemente no Santuário São José, em Apucarana.
Matéria publica na Revista UAU - 17/10/2010
Matéria publica na Revista UAU - 17/10/2010
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