Via crucis. Via crucis. Cruzes. Sangue. Paixão. Sofrimento. Cristo crucificado por amor se esvaindo em sangue. Quanta dor traz esta imagem. É uma agulhada no coração. Esta cena me reporta para cenas da Inquisição. Hereges amarados e sob os pés uma fogueira ávida por carne e ossos humanos.
Cada qual, durante a vida, vive a sua via crucis. Recortes de textos jornalísticos relatam algumas estações. Por exemplo, ontem (07/04), o G1 publicou o seguinte fato: uma guardadora de carros deu à luz a um bebê prematuro na calçada da orla de Salvador, por volta das 13h. A criança, de 28 semanas, foi levada de ambulância para o Hospital e Maternidade Referência do Estado da Bahia, onde segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A mãe, Lucicleide da Anunciação Bispo, 32 anos, está internada no mesmo hospital para se recuperar do parto, realizado com apoio de pedestres que passavam pela praia da Ondina.
Nota 1 (Paraná online ): O corpo do professor Almir Olímpio Alves, de 43 anos, deve ser enterrado neste domingo no cemitério de Carpina, na zona da mata pernambucana, onde ele nasceu e onde morava com a família antes de viajar para Binghamton, no Estado de Nova York, para fazer pós-doutorado em Matemática. A previsão foi dada pela família e pelo reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Carlos Calado. Almir foi uma das 13 vítimas do vietnamita Jiverly Woong, que invadiu a American Civic Association, em Binghamton, na última sexta-feira, armado, matando 13 pessoas, antes de cometer suicídio.
Nota 2 (BBC Brasil): O genocídio que deixou cerca de 800 mil mortos em Ruanda completa 15 anos, em 11 de abril – sábado de aleluia- em meio ao esforço do país para reconciliar membros das etnias tutsi e hutu, mas as tensões que deram origem à violência de 1994 imigraram com os refugiados ao exílio.
"Antes do genocídio nós não sabíamos quem era tutsi ou hutu. Éramos todos ruandeses vivendo na Bélgica, íamos às mesmas escolas, éramos amigos", conta à BBC Brasil Beatrijs Vervust, uma tutsi que na época tinha 13 anos e já vivia em Bruxelas. "Quando começou o genocídio, começamos a diferenciar quem era quem. Foi então que soube que um de meus amigos era hutu e aquilo foi um choque. Paramos de nos falar."
Vervust lembra que a raiva contra os hutus foi crescendo automaticamente, enquanto via pela televisão as notícias do massacre.
"Nada pode mudar isso. Eles mataram meus avós, meus tios, meus primos. É algo que não poderei perdoar jamais", afirma a jovem, que desde então não tem amigos da etnia hutu.
Perdão. Cristo perdoa tantas atrocidades, tanto ódio. Creio que o Senhor não leva em consideração a cor da pele, o formato do nariz, as tatuagens, a forma de adoração a Ti.
Jesus Cristo, o que te importas? O que quer de nós seres egoístas,hipócritas, interesseiros e donos de tantos outros adjetivos?
Cristo quando nasci me disseram que era o Mestre da humanidade, Rei da Paz, do Amor. Agora, tento entender por que as pessoas brigam tanto. Por que matam. Por que não conseguem cultivar a paz, o amor, o perdão e a solidariedade.
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