A vontade de ser um shake árabe fez da Metamorfose, maior festa a fantasia do mundo, um encontro dos ricos donos de poços de petróleo. Por uma noite, a fantasia reinou. Eles desfilavam com a exuberância e a confiança dos shakes. Queriam conquistar as mulheres e construir o seu harém.
No cotidiano, os árabes são hostilizados e de repente a melhor fantasia é justamente de um shake. Algumas coisas são bem estranhas. Vivemos apenas, não compreendemos. O homem árabe que vemos nas reportagens na tevê não é nem de longe romântico, galanteador, bonitão... O único atrativo parece ser os poços de petróleo e os dólares. Também são passados como terroristas e insurgentes.
Pelo visto, a postura do homem árabe chama mais atenção dos homens a das mulheres. As mulheres podem não tagarelar, mas quando um shake árabe aparece na telinha impressiona, principalmente, o shake de Dubai. Ele já, um senhor de 57, não traz no rosto a beleza, mas transmite segurança e inteligência. Segurança não corresponde a dinheiro.
As mulheres gostam de homens ousados, com postura firme e decididos. A postura de um shake. As que foram na Metamorfose tiveram o prazer ou desprazer de conhecer um, mesmo que não fosse original.
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