Continua faltando diálogo


Hoje faz sete anos que terrorristas da Al-Qaeda provocaram a morte de aproxiamdamente três mil pessoas. Eles usaram quatro aviões, dois atingiram as torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, um o Pentágono e o outro caiu numa área rural na Pensilvânia.


O mundo nunca esqueceu a manhã de 11 de setembro de 2001. Assim como é impossível esquecer 6 de agosto de 1945, e a famosa bomba atômica. Ela consumiu imediatamente mais de 68 mil vidas em Hiroshima e matou mais 38 mil em Nagasaki. Nos anos seguintes levou mais de 70 mil à morte por causa da radioatividade.


Quantos morreram nos campos de concentração de Adolf Hitler? Quantos morrem diariamente em conflitos no oriente médio? Quantos morrem por ideais políticos e religiosos? Quantos morrem por causa da violência gratuita? Parece que matar se tornou normal. Não é normal. Não pode ser normal. Acredito que a tolerância e o diálogo devem prevalecer em qualquer circunstância. Para mim, nenhuma idéia vale uma vida, como canta a banda Titãs.

Um pouco de poesia para refletir sobre o caos.


Rosa de Hiroshima


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas, oh, não se esqueçam

Da rosa da rosaDa rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

(Vinícius de Moraes / Gerson Conrad)

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1 comentários:

Mário Sioli disse...

11 de Setembro (EUA), 06 de Agosto (JAPÃO) e todos os desgostos resultados da guerra (ÁFRICA, ORIENTE, AMÉRICA CENTRAL E LATINA) de 1 de Janeiro a 31 de dezembro... A paz!

A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
ONDE EU JÁ NÃO ME ENTERRO MAIS

A PAZ FEZ um mar da REVOLUÇÃO
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz... paz?
(A paz surge através de luta, de conscientização e não pela guerra, onde todos no final são assassinos)

Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
QUE CONTRADIÇÃO
SÓ A GUERRA FAZ

(Letra: Gilberto Gill)